21 de abril de 2014 – Barcelona a Narbone França
Saída com chuva.
Nosso destino foi FIGUERES cidade onde nasceu Salvador Dali. A intenção era visitar o museu a ele dedicado, montado num antigo teatro que foi onde ele fez sua primeira exposição. Acontece que a 2ª Feira depois da Páscoa também é feriado na Catalunia e na Espanha de acordo com um habitante da cidade.. Eles se consideram outro país “Catalunia” e não Espanha. Perdemos a oportunidade de ver algumas obras do Dali.
O tempo todo encontramos estas lojas de venda e aluguel de motorhomes. Cruzamos com dezenas de autocaravans a cada hora de viagem.
A placa mais uma vez é a única indicação de que estamos mudando de país. Saindo da Espanaha e entrando na França. Posto da Polícia Francesa fechado.
A cidade francesa é Le Perthus. Zona franca com comércio e transito intenso. Engarrafamwento de uns 3 Km ao menos. Nesta loja vendem uma bebida com o nome “ 51 “, seria uma boa idéia do Brasil ?
Muitas vinícolas a beira da estrada. Algumas com degustação. Vamos parar em uma delas a qualquer hora.
Terminamos o dia dormindo no pátio de um supermercado. Fomos às compras. Procuramos sem sucesso leite em pó. O mercado enorme. Depois de muitas tentativas com várias pessoas, clientes e funcionários, dirigi-me a uma senhora que parecia ser coordenadora dos caixas. Perguntei em português. Nada. Em português lusitano, afinal estão próximos, só uma Espanha os separa. Nada. Espanhol, o meu é claro “ leitche en polvo “. Nada. Fiz “Muuuuuu” e o gesto de ordenhar uma vaca acompanhado de leitche em basco. Ela me olhou no fundo dos meus olhos e disse que não falava inglês, único idioma que não tentei. Desisti, convencido definitivamente que mal conheço o português. Na manhã seguiinte a Leda encontrou uma pessoa que entendia espanhol. Enfrentou e descobriu que Leite em pó é “ LAIT EM POUDRE” em francês. Resolvido. Vamos montar um pequeno dicionário com frases nescessárias. Como vou falar lait em poudre na Alemanha ou Polônia.
22 de abril de 2014 – Narbone a Arles
A Vera é das que tomam vinho porque faz bem. Não dispensa meia taça no almoço e janta (é o que ela diz, mas na verdade são 2/3 de taça).
Tulipas nos canteiros que dividem a rua / estrada que passa por dentro da cidade.
Espécie de bonzai gigante com poda interessante. Ao lado uma madeireira. Pensam que na Europa não tem? Tem sim.
Acampamos para dormir na Marina de Saint Gilles. Dependências abertas e gratuítas para motorhomes. A água é paga. EU 2,00 para encher o tanque.
Muitas pessoas moram dentro dos barcos. Este ao fundo é muito comprido. Só coube metade dele na foto. Na popa tem até pequenas árvores.
Esse tem uma infinidade de coisas no convés. Bicicleta, uma pequena carreta para ser puxada por um automóvel, um pequeno jardim / horta na popa (atras). Essa é a proa ( frente ) dele. Pelo estado deve ter participado da 1ª e da 2ª Guerra Mundial, inclusive do desembarque na Normandia. Mas tem gente morando nele.
Mais um com um pequeno jardim. A foto esta aí porque fiquei curioso com o que está escrito. Quando tiver internet, o que não acontece desde Barcelona, quero traduzir.
Olha o totem onde você despeja e lava o depósito de dejetos (água negra) de um lado e abastece água potável do outro, além de esvziar a água cinza (pias e banho).
23 de abril de 2014 – Arles a Saint Tropez
Terreno que nos pareceu preparado para plantar arroz. Nas proximidades existiam outros, cobertos com água mas ainda sem nada brotando.
Port de Bouc
Ponte / viaduto enorme.
Nos aproximando de Marseille, porto mais importante da França.
Parte do porto ou um dos portos. Não sei. As estradas do dito 1º mundo não costumam ter acostamento o que não permite que você estacione, fotografe, pergunte. Também não tem postos de combustível e borracharia. Hoje andamos mais de 3 horas sem poder abastecer por não ter onde. Tivemos que entrar em uma cidade ´para encontrar um posto.
Uma praça ao lado da rodovia.
Muitos pareirais. Pequenos, médios, grandes.
Chegando a Saint Tropez. Praias. Totalmente impossível estacionar.
Na entrada da cidade alcançamos um motorhome com placa da França. Resolvemos segui-lo pois sendo francês deveria saber por onde andava e onde seria mais interessante ir. Pois ele foi se afastando do centro, subindo, subindo em ruelas cada vez mais estreitas. Concluimos que estava indo para casa. Com muito esforço manobramos e retornamos. Tiro no pé. Mas poderia ter dado certo.
Olhem que veículo estranho. Não conseguimos ver de perto ainda. Pelo logotipo é Renaux.
O barco tem uma história, mas a impossibilidade de estacionamento nos impediu de conhecer.
Não sendo possível estacionar para caminhar pela cidade resolvemos seguir adiante até um estacionamento, de motorhome distante uns 10 Km. Olhem o engarrafamento que enfrentamos. Mais de uma hora.
Palmeiras à venda, me parecem adultas, em vasos, o que oferece uma base para transporte e evita enraizar no pátio da loja vendedora, imagino.
Chegamos. Aqui vamos acampar
24 de abril de 2014 – Saint Tropez a Villeneuve Loubet
O mar de St. Tropez. Ao menos na praia, água transparente.
Dezenas de marinas em toda a costa. Estamos em Côte D”Azur.
Parada para apreciar e descansar.
Marina.
Parque de diversão. Gostam muito. Em dois dias já encontramos 3 deles.
Ruínas do que parece ter sido um aqueduto pela forma do topo. Nenhuma placa dizendo o que é.
Estamos rodando numa estrada de “interior”. Muita vegetação. Até agora não constatei o fato de que “ a europa desmatou tudo o que tinha “ que me ensinaram desde o primário.
Ciclistas a todo momento e em todo lugar.
E a estrada entrando e saindo das cidades, sem anel rodoviário. Muitas construções ao longo de séculos. Deve ser inviável desapropriações para construção de estradas por fora dos núcleos urbanos.
.Chegada ao CAMPING PARC DEWS MAURETTES, Avenue du Docteur Lefebvre 730- Villeneuve de Loubet – França
Lat N – 43.63099 ou 43º 37’ 51.2 “ Long E – 7.12982 ou 7º 07’ 47.4”
Camping muito bem estruturado.
Barba após Vera ter cortado os cabelos (ou o que resta).
Vinho da Vera. Esopanhol. Tinto seco como sempre é. A outra ajudei. Acompanhou uma sopa.
Fim do dia