08 de junho de 2014 - A caminho da Polônia
Para chegar a Polônia vamos passar pela Eslováquia novamente. Fronteira da Hungria com a Eslováquia.
Casas típicas.
Restaurante a beira da rodovia. Lotado.
Várias estações para prática de esportes de inverno. Nesta época praticam voo de parapente. Aproveitam os teleféricos para a subida.
Imensos reflorestamentos nas encostas das montanhas.
Pequenas cidades.
Na primeira ruínas de um castelo.
Casas típicas. Madeira, algumas roliças com juntas tapadas com uma massa semelhante a barro.
Cabanas que provavelmente são alugadas para praticantes de esqui no inverno.
Polônia.
Na fronteira já dá para observar a melhora do nível de vida dos poloneses comparado a seus vizinhos da Eslováquia.
Forma nova de lidar com o feno. Debaixo deste pequenos montes tem uma armação de ripas. O interior fica oco. Deve facilitar a secagem.
Chegando a Cracóvia.
09 de junho de 2014 - Cracóvia
Cracóvia é uma cidade da Polônia. Localiza-se no sul do país, nas margens do rio Vístula. Tem cerca de 853 mil habitantes. Foi fundada por volta do ano 700, sendo capital da Polônia entre 1320 e 1596.
Por estar perto de Auschwitz, é muito comum turistas, ao visitarem a cidade, passar o dia no mais famoso campo de concentração da Europa. É o que faremos.
Fotos feitas no camping no final da tarde, por volta de 20:00 Hs.
www.camping-korona.com.pl / N 49º 57’ 44” E 19º 53’ 35”
Centro.
Charretes para levar turistas a passear. Freios a disco (adaptados de automóveis). Algumas os tem nas quatro rodas.
Basílica de Santa Maria, na praça central.
Interior da basílica. A mais cheia de detalhes e rica (ouro) que vimos até aqui.
Descansando e almoçando Pierogi que é um prato típico polonês, Massa rústica cozida e recheada com ricota e batata (Existem outros recheios. Este é o tradicional) . A cerveja por conta do calor intenso.
A parte interna do restaurante. Decorada como uma espécie de “boteco” brasileiro.
O calor depois do almoço nos obrigou, por sugestão da nossa guia Leda, a entrar num café com poltronas e ar condicionado. Deu nisto que a imagem mostra. Neivo apagou. Foto feita tão logo eu acordei.
Caminho para Auschwitz, aproximadamente 60 Km de Cracóvia.
10 de junho de 2014 - Auschwitz
Auschwitz – Birkenau (Dois campos distantes 3 Km um do outro)localizados no sul da Polônia operados pelo Terceiro Reich nas áreas polonesas anexadas pela Alemanha Nazista, maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. A partir de 1940, o governo de Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área. A razão direta para sua construção foi o fato de que as prisões em massa de judeus, especialmente poloneses, por toda a Europa que ia sendo conquistada pelas tropas nazistas, excediam em grande número a capacidade das prisões convencionais até então existentes.
Auschwitz
Este era o campo original, que servia como centro administrativo de todo o complexo. A área – que abrigava dezesseis edifícios de um só andar – anteriormente havia servido de alojamento para a artilharia do exército.
“ DEVEMOS LIBERTAR A ALEMANHA DOS POLONESES, RUSSOS, JUDEUS E CIGANOS “ Otto Thierack, Ministro da Justiça do Terceiro Reich
“JUDEUS SÃO UMA RAÇA QUE DEVE SER TOTALMENTE ELIMINADA”. Hans Frank, Governador Geral Nazista da Polônia Ocupada.
Idosos, crianças, pessoas doentes ou com limitações físicas não serviam para o trabalho nos campos de concentração e eram encaminhados para execução. A fim de evitar o pânico, soldados e médicos diziam aos prisioneiros que eles passariam por um banho e receberiam roupas limpas para se juntar a amigos e familiares.
O Zyklon B era usado principalmente para eliminar piolhos e insetos dos presos. Em Auschwitz, o maior campo de concentração nazista, 5% da remessa do produto era usada nas câmaras de gás. Para não desesperar as vítimas, o veneno foi manipulado quimicamente para não emitir odor. O Zyklon era colocado em um compartimento de metal para ser aquecido e gerar vapor. Após 30 minutos de queima, com todos nas câmaras já mortos, os exaustores sugavam o gás, permitindo a retirada dos corpos.
Óculos e próteses de prisioneiros executados.
Sapatos, infantis e de adultos.
Pincéis de barba, escovas de todos os tipos.
Numa das salas uma montanha de cabelos humanos, não permitem fotografar por respeito aos mortos.
Quando os soviéticos libertaram o campo, em 27 de janeiro de 1945, encontraram gigantescas pilhas com cerca de 850 mil vestidos, 350 mil ternos, milhares de pares de sapatos e montanhas de roupas de crianças, além de oito toneladas de cabelos humanos que seriam utilizados como enchimento de travesseiros. Foram libertados 7.650 presos, que mal podiam se locomover. Alguns dias antes os alemães tiveram o cuidado de dinamitar as instalações de extermínio e de queimar quase todos os arquivos.
Instalações sanitárias.
Meticulosos no registro dos prisioneiros, que normalmente não sobreviviam muito tempo.
JAN JACOBS – Carpinteiro, 1 mês.
JAN WEGRZYCKI – Agricultor, 3 meses. Ambos poloneses.
Paredão onde prisioneiros (normalmente ativistas contra o nazismo) eram executados com tiros na nuca, com armas curtas (pistolas).
Birkenau
Um vagão dos utilizados para o transporte dos prisioneiros até os campos.
Dezenas de barracões de madeira.
Dormiam 5 ou 6 prisioneiros em cada tri-cama destas.
Até havia um sistema de aquecimento nos barracões, mas mesmo assim muitos morriam de frio que chega a –20º na região (informou a guia).
Crematórios preservados. Muitos foram destruídos.
Prédios explodidos pelos alemães antes da tomada dos campos pelos russos.
Aqui era o fim da linha férrea e da vida de muitos prisioneiros
Placas em várias línguas. Desculpem mas está escrito em uma que a guia falou mas não recordo. Importa a mensagem.
Seguindo viagem.
República Tcheca – Ceská Republica.
Na fronteira onde foram feitas as fotos das placas, haviam policiais apesar de não haver mais aduanas. Leda e Vera passaram por eles e nenhum contato foi feito, principalmente por eles.
Rodados alguns quilômetros fomos abordados por esta viatura policial. Nos fizeram sair da estrada e nos levaram a um posto de abastecimento de combustível.
Gentilmente nos fizeram comprar um selo (No quiosque do posto – cartão de crédito) que permite usar as estradas polonesas por 10 dias ( 310 Korunas = E$ 12).
A viatura é extremamente equipada. Ao nos ultrapassar luzes, sirene e mensagem luminosa no vidro traseiro indicando que deveríamos segui-los. Dentro da viatura um escritório, com computador, acesso a internet.
De posse de nosso passaporte, documento do carro e carteira de motorista nos aplicaram uma multa por falta do dito selo ( esta de 1.000 Korunas = E$ 40 ). Demoraram uns 30 minutos para preencher o recibo, entrar no sistema e registrar tudo.
Pagamento no ato por cartão de crédito e maquininha portátil (aquela de vender laranja do comercial VISA no Brasil)
O argumento de que havíamos acabado de entrar em território polonês e que não havíamos sido informados da existência do selo não adiantaram. Disseram que existem placas na fronteira alertando (EM POLONES!!!!!!!!) Deveria estar escrito em grandes letras “Ghkçorwn vbu Ön&fgtre wqlytfxu“ ou algo parecido e nós turistas ignorantes não vimos.
Os policiais que nos viram fotografando na fronteira, com veículo de Portugal e bandeiras do Brasil poderiam ter avisado. Pagamos a ali ficamos para dormir, depois de perguntar se não era proibido.
Anoitecer e amanhecer no estacionamento.
Rumo a Praga.
Até!
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