EUROPA 2014: NA ESTRADA 41 ### 10,11 e 12 de Julho de 2014

10 e 11 de julho de 2014 – Direção à Paris

Ciclovia e calçada para pedestres convivendo lado a lado.

O que resta da aduana desativada. Saindo da Suíça, entrando na França. Nada, nenhuma placa indicando o acontecido. Mudança de país.

As copilotos nos fizeram parar para competir com os girassóis

Aquedutos de Dijon - França

Dijon é a capital da região de Borgonha. O aqueduto da Ponte du Gard é a mais alta ponte-aqueduto Romana do mundo.

Seus blocos de calcário foram unidos sem cimento ou argamassa, numa obra que levou 15 anos para ser concluída. Usando a força gravitacional, o aqueduto carregava água de Uzès para Nîmes, a 30 milhas de distância.

Estamos na região que produz o vinho Champanhe. Só os que são produzidos e engarrafados por aqui levam o nome champanhe.

Infelizmente completamente fora de época. As caves que estão abertas apenas vendem o produto. Algumas oferecem uma pequena degustação, 1 cm de vinho numa taça. Degustação mais curta que coice de porco. Vamos tentar alguma visita na região de Bordeaux, produtora de vinho tinto, seco, preferidos pelo Neivo e Vera.

O Champagne é um vinho espumante originário da região de Champagne, que fica a 150 quilômetros de Paris. A sua descoberta é atribuída ao monge Dom Pérignon (1668-1715), cujo nome é hoje uma marca desse tipo de vinho.

A palavra "champagne" é protegida com grande vigilância, e apenas pode ser utilizada nos vinhos originais da região. Qualquer vinho semelhante, mesmo produzido pelo método champanhês noutros locais ou países só pode ser denominado de "espumante" e nunca "champanhe".

Estamos numa pequena cidade do interior da França, fora de autoestrada. Chama-se Colombey-les-deux-églises. É uma comuna francesa na região administrativa da Champanha-Ardenas. Em 2010 a comuna tinha 672 habitantes.

Aí foi construído um Memorial ao General Charles de Gaulle.

Fomos trazidos pelos nossos parceiros-guias, Neivo e Leda, que já tinham vindo em viagem anterior. Sem eles nem saberíamos da existência do memorial. Imagino que poucos colegas brasileiros aqui estiveram e aqui virão.

O General Degaulle.

Um pequeno museu de carros que foram utilizados pelos presidentes franceses. Todos Citroen. Penso que até hoje sejam desta marca.

Motos da Gendarmerie. Estas com motor BMW.

Uma enorme Cruz de Lorraine

A França Livre adotou a Cruz de Lorraine como seu símbolo; eles precisavam de um poderoso Asociation para ajudá-los a lutar contra a suástica. Foi usada mais tarde em selos produzidos quando de Gaulle estava no poder, e na flâmula do carro oficial de De Gaulle.

Réplica de um abrigo utilizado na 1ª Guerra.

Cunhetes (caixas) de munição e fuzis, já da 2ª Guerra.

Mala de madeira e pertences provavelmente usados por um oficial do exército francês.

Foto da casa onde residiu, com terra do caminho que levava a porta principal. Escritório do General.

É a minha casa", escreveu de Gaulle de La Boisserie, e ele defendeu sua privacidade ferozmente aqui. Comprada em 1934, La Boisserie tornou-se o santuário que ele precisava da vida pública e do local onde mais tarde ele começou suas próprias memórias, Memoires d'Espoir.

Quando o filho mais velho Philippe voltou para a casa em 1944, a casa estava em ruínas. A família reparado-a lentamente e, em 1946, de Gaulle e sua esposa mudaram-se para lá permanentemente.

Quando de Gaulle foi eleito presidente em 1958, ele e Yvonne mudaram para Paris, mas mantiveram a casa para fins de semana. Em abril de 1969, de Gaulle retirou da vida pública e começou a escrever suas memórias, mas morreu no dia 09 de novembro de 1970 na sala de estar. Ele foi enterrado na igreja de Colombey-les-deux-églisesem. .