01 de maio de 2014 – Pistoia
Saindo de PISA em direção a Pistoia.
CURIOSIDADE: Quando você entra em território de uma cidade sempre encontra uma placa com o nome dela. Ao sair a placa é a mesma, mas com uma tarja vermelha indicando que alí termina o município.
Castelo. Chegando a Pistoia.
Dando voltas a procura do cemitério dos Soldados Brasileiros mortos na 2ª Guerra Mundial.
Muito comuns na Europa estas feiras, de alimentos, roupas e quinquilharias. Os feirantes chegam com vans tipo DUCATO, SPRINTER, IVECO. Algumas feiras pequenas, ouitras imensas.
Os ciclistas que estão em todas as estradas, de todas as idades.
Uma turma de pessoas de idade, casais, nestes pequenos veículos chamados “gaiolas” no Brasil. Aqui na estrada normal. No Brasil acho que só rodam em trilhas ou pistas feitas para eles.
Procurando o cemitério já saímos e entramos em terras de Pistoia diversas vezes. Tentamos pedir informações, mas a guerra terminou em 1945, há 70 anos e o pessoal já sabe pouco dela, que dirá de um cemitério de soldados brasileiros.
Rodando.
Na pequena estrada que leva ao cemitério.
Uma viatura dos Carabineiros que acabara de atender uma ocorrência (encrenca entre dois proprietários de cachorros. Começou com os cachorros e terminou com os donos) nos levou até o cemitério. Briga de cachorros providencial.
Nos levaram, num percurso de uns 10 Km. Estávamos longe de encontrar sozinhos.
O MONUMENTO VOTIVO MILITAR BRASILEIRO DE PISTÓIA
O Cemitério de Pistoia é um cemitério localizado em Pistoia, Itália, que conteve corpos dos membros da Força Expedicionária Brasileira mortos em ação durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1967, no lugar do cemitério, foi erguido um monumento votivo projetado para Olavo Redig de Campos, discípulo de Oscar Niemeyer.
Até 20 de junho 1962 repousavam os restos de 462 soldados, transferidos depois para Brasil. Hoje só fica o túmulo do soldado desconhecido.
A inauguração aconteceu em 7 de junho de 1966.
Foi no fim desta mesma cerimônia que um idoso da cidade de Montese – onde aconteceu uma das mais duras batalhas – declarou conhecer o local onde um brasileiro estava ainda sepulto. Depois de um ano de pesquisa, o Guardião do Monumento, Miguel Pereira, conseguiu localizar os restos exatamente no local indicado, achando provas que não deixavam dúvidas quanto à nacionalidade dos restos mas deixavam sobre a identidade certa de quem podia ser o corpo, entre os ainda 15 desaparecidos. A decisão de deixá-lo repousar no Monumento, enquanto Desconhecido, e então representando todos os irmãos tombados no cumprimento do Dever, transformou o local – de fato – num Sacrário.
Então, hoje apenas um corpo, sem identidade ali permanece e 14 expedicionários continuam desaparecidos.
“ NOSSA COMOVIDA E RESPEITOSA SAUDADE DOS BRAVOS COMPANHEIROS QUE SE SACRIFICARAM NO CAMPO DA LUTA” MAL MASCARENHAS DE MORAES
A medida que nos aproximamos da monumento , o nome das Batalhas com as datas.
MONTESE – 14/04/1945
MONTE CASTELO – 21/11/1945
O senhor ao ladeado pelo Neivo, Vera, nora e filho, é um expedicionário sobrevivente da guerra. Combateu na Itália por mais de uma ano. Nascido em Alegrete RS, hoje mora em Porto Alegre. Perfeitamenmte lúcido, com mais de 90 anos.
Na parede os nomes dos mortos.
Cap Capelão
1º Tenente
3º Sargento
Soldado
Dona Maria, italiana que mora nas proximidades. Aos treze anos presenciou muitos enterros de brasileiros aqui neste cemitério. Presenteou a Leda com um mapa que mostra lugares marcantes da guerra.
Tudo muito bem cuidado.
Marechal Mascarenhas de Moraes
Pessoal, valeu a visita. Comove.
De volta às estradas comuns, passando por inúmeros povoados.
Esta noite dormimos numa estação de serviços – posto de abastecimento.
02 de maio de 2014 – Firenze ( Florença )
CAMPING FIRENZE - GPS N 43º 45’ 56” L 11º 18’ 55” www.ecvacanze.it / campingfirenze@ ecvacanze.it
Viale G. Dalla Chiesa, 1 / 3 – 50136 – Firenze It
Banheiros. Tudo ainda novo. Duas semanas da inauguração.
Box e sanitários para as crianças. Tudo proporcional ao tamanho delas.
No centro de Firenze. Prédios antigos e bonitos.
Catedral de S. Maria del Fiore. Junto fica a Praça del Duomo. Pontos de referência para quase todas as visitas a serem feitas.
Movimento nas ruas. Igreja de S. Lourenzo.
Almoço de aniversário da Leda, no Mercado Municipal. Em todas as cidades ela faz questão de visitar/conhecer o mercado municipal.o que aprendemos a fazer também. Neste restaurante, duas garçonetes brasileiras. Uma de Salvador e outra de Caxias do Sul.
Filé a EU 15,90 0 Kg. R$ 53,00.
ACREDITEM : Este negócio peludo que custa E$ 60,00 o quilo, é um jamon / presunto inteiro que foi preparado sem que fossem retirados os pelos/cerdas. Fica muito estranho e nada apetitoso.
Interior da Catedral de S. Maria del Fiore. Nada de excepcional. Até muito escura.
O teto. As figuras pintadas parecem ser esculturas. Dão impressão de 3 dimensões.
Aqui termina o primeiro dia, na verdade a primeira tarde. Volta para casa, ônibus demora de 20 a 30 minutos.
Menos para nós. Embarcamos num errado que foi para o lado oposto de onde está nosso camping. Tivemos que ir ao ponto final, voltar à estação central para depois embarcar no ônibus correto. Acontece.
Até amanhã.
muito gostei das fotos bom passeio para vocês. sucesso na viagem. erico eligia
ResponderExcluirConcordo com a Leda: os mercados públicos são imprescindíveis!
ResponderExcluirBoa estrada.
Lindas fotos, adoramos mercados, tem a "alma" da cidade;
ResponderExcluirótima continuação de viagem...
Sandra e Darlou
Caro Deparis, todos os relatos estão elogiáveis, mas as informações e imagens sobre nossos pracinhas da II GG, aliadas à minha memória das citações de meu, papai, que vivenciou aqueles momentos, são dignos de emoção. Parabéns por ter prestado esta homenagem àqueles bravos, mais que patriotas, eles defenderam um país estranho, em nome de nossa pátria.
ResponderExcluirAmigos, mesmo distante me emocionei com a visita de Monte Castelo, motivo de orgulho; quem sabe em breve poderemos um monumento homenageando a “RETOMADA DE BRASILIA”!
ResponderExcluirAbraços e boa viagem.
Marcos.