quarta-feira, 14 de maio de 2014

NA ESTRADA 17 ### 11 de maio de 2014

 

11 de maio de 2014 – Pompéia

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Nápoles é uma comuna do sul de Itália, da região da Campânia, província de Nápoles, com cerca de 1 000 000 habitantes e com cerca de 4 400 000 habitantes na região metropolitana.

São muitas cidades interligadas. Do vulcão não conseguimos nem identificar Pompeia, onde estamos acampados, que fica 7 Km distante. Tudo misturado.

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Partimos de Pompeia, no máximo 30 m de altitude e fomos a 1000m. Mais 200m a pé. Olhem a muvuca lá em cima. Vão buzinando, forçando. Ninguém orienta nada. Seria impossível mesmo.

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Começando a subir.

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Já longe o estacionamento dos ônibus. Neivo e Leda com a tração nas quatro ligada.

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Nápoles e suas vizinhas.

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Uma sequência de fotos da cratera

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Vesúvio é um vulcão localizado no golfo de Nápoles, Itália, a cerca de nove quilômetros a oeste de Nápoles e a curta distância do litoral. É o único vulcão na Europa continental a ter entrado em erupção nos últimos cem anos (1944), embora atualmente esteja inativo.

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Continua fazendo fumaça apesar da última erupção ter acontecido em 1944.

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Na volta encontramos exemplares do famoso limão siciliano. É enorme mas metade deste volume é casca.

Visitado o Vesúvio, vamos conhecer as ruínas de Pompeia, vítima mais famosa dele.

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Pompeia foi uma cidade do Império Romano situada a 22 km da cidade de Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompeia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C., que provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade. Ela se manteve oculta por 1600 anos, até ser reencontrada por acaso, em 1748.

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Cinzas e lama protegeram as construções e objetos dos efeitos do tempo, moldando também os corpos das vítimas, o que fez com que fossem encontradas do modo exato como foram atingidas pela erupção.

Em 1860, as escavações foram assumidas por Giuseppe Fiorelli. No começo da exploração, descobriu-se que espaços vagos (ocos)ocasionais nas camadas de cinzas continham restos humanos. Foi Fiorelli que percebeu que aqueles eram espaços deixados por corpos decompostos, desenvolvendo então uma técnica de injetar gesso neles para recriar perfeitamente o formato das vítimas do Vesúvio. O resultado foi uma série de formas lúgubres e extremamente fiéis dos habitantes de Pompeia incapazes de escapar, preservados em seu último instante de vida, alguns com uma expressão de terror claramente visível. Esta técnica é utilizada até hoje, mas com resina no lugar do gesso, por ser mais durável e não destruir os ossos, o que permite análises mais aprofundadas.

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Uma das muitas pinturas que ficaram preservadas. A que está atrás da Vera é a mesma tirada de perto. Pequena portanto, talvez 50cm x 50cm.

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 Algumas fotos da cidade que é grande. São 4 Km2. A população na época da erupção era de aproximadamente 20.000 habitantes. Junto com Pompeia, a cidade de Herculano também foi destruída e estimasse que 15.000 pessoas morreram nas duas cidades.

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Técnica para erguer as colunas com tijolos maciços e depois de revestir para ficar com este acabamento parecendo ser escultura.

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Muita coisa reconstruída, para preservar,  mas grande parte é original. Ver uma cidade inteira com quase 2000 anos, com suas casas, padarias, tinturarias, lupanares e até alguns habitantes moldados em gesso é uma experiência única.  É difícil descrever o que vimos. Foram 3 ou 4 horas e andamos por no máximo 20% das ruas.

Até a próxima.

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